terça-feira, setembro 13, 2005

Onde é que já chegámos....!?

Lembro-me, não há muitos anos, que havia um daqueles e-mails que dão 3 voltas ao mundo, sobre o ridículo que aparecia escrito nas instruções dos produtos. Havia lá coisas do género: "não passar a ferro com a roupa vestida" e outras tanto ou mais idiotas que esta!

Pois bem, esta semana, ao ler o suplemento "Economia & Internacional" do jornal Expresso, deparei-me com o seguinte título:" Quer suicidar-se? Espere dois anos...". Tive um laivo de esperança que se tratasse de alguma brincadeira, mas o resultado é verdadeiramente assustador!! Por isso, vou transcrevê-lo:

"LEMOS as letras pequeninas dos contratos de seguro de vida, obrigatórios para quem faz um crédito a habitação. Ficámos a saber que, na generalidade dos bancos, está absolutamente proibido de se suicidar nos primeiros dois anos a seguir à assinatura do contrato. Se o fizer, obriga o/a beneficiário/a a pagar até ao fim as prestações do empréstimo para a compra de casa. A partir do terceiro ano já pode matar-se, porque o seguro assume o risco. Mas há mais cláusulas curiosas de excepção. O Montepio excluiu da cobertura a morte na sequência de uma hérnia ou durante a caça de animais ferozes (cautelas por causa de Sócrates?). E o Barclays não paga se você for condenado à morte, ou for desta para melhor na sequência de um duelo."

Será que existem tantos homens a combater pela sua amada ao raiar do sol, com vinte passos de distância e com armas de fogo totalmente arcaicas?


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